quinta-feira, 2 de junho de 2011

A VIDA NO MOSTEIRO DA BAHIA


Em 1582, os primeiros monges beneditinos, vindos de Portugal, chegaram à capital baiana, fundando o Mosteiro de São Bento, no local onde havia uma capela dedicada ao mártir São Sebastião. Portanto, nosso Mosteiro é o primeiro das Américas. Em 1998 ele foi erigido pela Santa Sé à categoria de Arquiabadia.
Na Arquidiocese de São Salvador, desempenhamos várias atividades como: atendimento de confissões; direção espiritual de leigos, religiosos e seminaristas; acolhimento de hóspedes para retiros; capelania das monjas beneditinas, etc. Contamos também com um Museu de Arte Sacra, uma Biblioteca com cerca de 300.000 volumes, um Colégio, uma Faculdade (Filosofia, Teologia, História e Psicologia), além dos serviços sociais com que o Mosteiro presta auxílio aos mais necessitados.

 
O ingresso em nosso Mosteiro se faz por meio de um contato inicial com o Promotor Vocacional que, após um prévio conhecimento da vida do vocacionado, o convida para passar alguns dias em nosso Mosteiro, vivenciando conosco a vida de oração, trabalho e estudo.
A partir das disposições que o candidato apresenta nestes dias, convidamo-lo a uma nova experiência, desta vez de um mês, para que assim o vocacionado firme a certeza do lugar para o qual deseja ingressar e a comunidade saiba quem recebe. Após este período de experiência, o candidato ingressa no Mosteiro e inicia o Postulantado, período propício para um maior conhecimento da vida monástica e melhor discernimento sobre sua vocação. Este dura em média dez meses. Após o Postulantado tem-se início o Noviciado, com duração de dois anos. Este período tem como objetivo dar a formação monástica necessária, bem como o início dos estudos filosóficos e teológicos, esclarecendo ao candidato as responsabilidades que irá assumir ao fazer os votos monásticos, por meio de sua consagração. Terminado o Noviciado o irmão faz sua Profissão Simples, emitindo os votos trienais, discernindo, de forma decisiva e objetiva, sua vocação para a vida monástica, pois, após este período, deverá emitir os votos perpétuos pela Profissão  Solene.
 
O Abade, junto com a comunidade monástica, discernindo sobre as necessidades do Mosteiro, poderá permitir que o monge, após os estudos filosóficos e teológicos, seja ordenado sacerdote, sabendo não ser este o objetivo de uma vocação monástica, mas um serviço prestado ao Mosteiro.



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