Quinze séculos se passaram desde a morte de São Bento, homem que semeou seus ensinamentos no seio da Igreja e que são vividos, ainda hoje, por milhares de homens e mulheres.
São Bento nasceu na Itália, numa pequena cidade chamada Núrsia. Ainda jovem foi para Roma estudar letras. Mas São Bento não se adaptou aos ambientes acadêmico-sociais decadentes que encontrou, pois sentia a necessidade de "habitar consigo mesmo". Retirando-se para uma gruta em Subiaco, tornou-se monge, desejando unicamente agradar a Deus.
Após três anos de completa reclusão, São Bento foi descoberto pelos camponeses e por outros monges da região, que pediam sua orientação, ardorosos de viverem a mesma vida que vivia o Santo Homem. Encaminhando-se, mais tarde, para Monte Cassino (Itália), ali permaneceu até o fim de sua vida, onde fundou o grande mosteiro que até hoje é venerado como tronco de todas as casas beneditinas.
São Bento escreveu para seus filhos espirituais uma Regra de vida que vem guiando o caminhar de incontáveis gerações de monges e monjas e que, até hoje, orienta a vida monástica beneditina. Perto de Monte Cassino sua irmã, Santa Escolástica, deu início ao ramo feminino da Ordem, observando a mesma Regra por ele estabelecida. São Bento é considerado pela Igreja o pai do monaquismo ocidental.
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