domingo, 2 de julho de 2017

CAPÍTULO 48 - Do trabalho manual cotidiano

A ociosidade é inimiga da alma; por isso, em certas horas devem ocupar-se os irmãos com o trabalho manual...




E em outras horas com a leitura espiritual... 




Também no domingo, entreguem-se todos à leitura, menos aqueles que foram designados para os diversos ofícios. Se, entretanto, alguém for tão negligente ou relaxado, que não queira ou não possa meditar ou ler, determine-se-lhe um trabalho que possa fazer, para que não fique à toa.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

quarta-feira, 31 de outubro de 2012




"Que haja solicitude em ver se procura verdadeiramente a Deus."
RB 58,7


CAPÍTULO 58 (RB)

Da maneira de proceder à recepção dos irmãos.


[1] Apresentando-se alguém para a vida monástica, não se lhe conceda fácil ingresso, [2] mas, como diz o Apóstolo: "Provai os espíritos, se são de Deus". [3] Portanto, se aquele que vem, perseverar batendo à porta e se depois de quatro ou cinco dias, sendo-lhe feitas injúrias e dificuldade para entrar, parece suportar pacientemente e persistir no seu pedido [4] conceda-se-lhe o ingresso, e permaneça alguns dias na cela dos hóspedes. 




domingo, 15 de janeiro de 2012

COMUNIDADE REUNIDA

[2] O primeiro é o dos cenobitas, isto é, o monasterial, dos que militam sob uma Regra e um Abade. (PRÓLOGO RB)


CAPÍTULO 1: Dos gêneros de monges
[1] É sabido que há quatro gêneros de monges. [2] O primeiro é o dos cenobitas, isto é, o monasterial, dos que militam sob uma Regra e um Abade.
[3] O segundo gênero é o dos anacoretas, isto é, dos eremitas, daqueles que, não por um fervor inicial da vida monástica, mas através de provação diuturna no mosteiro, [4] instruídos então na companhia de muitos aprenderam a lutar contra o demônio [5] e, bem adestrados nas fileiras fraternas, já estão seguros para a luta isolada do deserto, sem a consolação de outrem, e aptos para combater com as próprias mãos e braços, ajudando-os Deus, contra os vícios da carne e dos pensamentos.
[6] O terceiro gênero de monges, e detestável, é o dos sarabaítas, que, não tendo sido provados, como o ouro na fornalha, por nenhuma regra, mestra pela experiência, mas amolecidos como numa natureza de chumbo, [7] conservam-se por suas obras fiéis ao século, e são conhecidos por mentir a Deus pela tonsura. [8] São aqueles que se encerram dois ou três ou mesmo sozinhos, sem pastor, não nos apriscos do Senhor, mas nos seus próprios; a satisfação dos desejos é para eles lei, [9] visto que tudo quanto julgam dever fazer ou preferem, chamam de santo, e o que não desejam reputam ilícito.
[10] O quarto gênero de monges é o chamado dos giróvagos, que por toda a sua vida se hospedam nas diferentes províncias, por três ou quatro dias nas celas de outros monges, [11] sempre vagando e nunca estáveis, escravos das próprias vontades e das seduções da gula, e em tudo piores que os sarabaítas. [12] Sobre o misérrimo modo de vida de todos esses é melhor calar que dizer algo.
[13] Deixando-os de parte, vamos dispor, com o auxilio do Senhor, sobre o poderosíssimo gênero dos cenobitas.